Cânion Josafaz: Um lugar escondido entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Cânion Josafaz é uma das belezas que o estado do Rio Grande do Sul reserva.

O melhor o, ele é ainda pouco conhecido, então você não encontrará muitos turistas pela região.

Você pode não acreditar, mas ele é o maior cânion da região dos Aparados da Serra.

Conta com 16 km de extensão de morros verdes e natureza quase intocada.

No seu interior vamos encontrar uma riqueza de mata atlântica, rios despoluídos e uma cachoeira de água geladas.

Então já se motivou a conhecer este lugar?

Cânion Josafaz: Como conhecer

Para se conhecer o Cânion Josafaz você vai precisar contratar uma empresa especializada em ecoturismo.

Uma vez que esta trilha não pode ser feita sozinho, pois no caminho você não irá encontrar nenhuma plaquinha indicativa para se localizar.

Portanto, a contratação do guia é essencial para não se perder.

Nós fomos acompanhados de uma empresa de ecoturismo de Porto Alegre para essa aventura.

Mas, se você quiser contratar outra empresa, existem várias outras opções na região dos Aparados da Serra que também fazem este percurso.

O que notamos é que os percursos variam de empresa para empresa.

Em resumo cada empresa monta seu percurso para desbravar o Cânion Josafaz, algumas escolhem a pernoite no caminho e outras fazem o passeios mais curto com bate e volta no mesmo dia.

Contudo nessa trilha que fizemos não caminhamos todos os 16 km do interior do cânion, somente uma parte.

Já que que para você percorre-lo por inteiro você iniciaria a trilha no Rio Grande do Sul e sairia lá em Santa Catarina.

O percurso desta empresa nos levou do topo do cânion até o seu interior.

Nela percorremos uma trilha no meio da mata atlântica até a base do cânion onde encontramos o Rio Mampituba e uma cachoeira.

Nosso retorno da trilha foi feito por uma estrada rural, apesar de isso não tornar a volta mais fácil.

No final acabamos encontrando nosso micro ônibus no mesmo lugar de nossa partida.

Início do nosso dia dentro do Cânion Josafaz

Saímos de Porto Alegre perto das 4h30 da manhã rumo ao Cânion Josafaz.

Nossa primeira parada foi para tomarmos café da manhã na Rota do sol.

Assim paramos no Mirador Restaurante e café e aproveitamos para comer uma torrada deliciosa de salame colonial.

Então, desta forma ganhamos força para a caminhada que nos esperava no decorrer do dia.

O importante ressaltar é que ao lado deste mesmo restaurante, existe o mirante da rota do sol, portanto aproveite para ir visitar.

Pois nele você irá encontrar uma vista espetacular do vale e dos cânions.

É surreal, porque o movimento que as nuvens fazem nos morros cobertos de verde é incrível.

Então como está é uma oportunidade única aproveite para tirar muitas fotos. Olha só que momento mágico que nós tivemos.

Quando chegamos estava amanhecendo, desta forma acabamos ganhando um espetáculo a parte.

Seguimos rumo ao ponto de início da nossa trilha que ficava um pouco mais à frente na Rota do Sol.

Percorremos cerca de mais 5 km e encontramos uma plaquinha com o nome de Estrada Josa fá.

Neste trecho entramos e consequentemente encontramos uma estrada de chão batido.

Logo após mais alguns km rodados a micro estacionou perto de um lindo lago com grandes árvores.

Neste momento foi hora de nos preparamos para iniciar nossa caminhada.

A trilha dentro do Cânion Josafaz

Logo após uma boa esticada iniciamos nosso percurso rumo morro acima.

A estrada que você vai encontrar é de chão batido, mas ao nosso redor você verá muito verde.

Quase no topo do morro, neste primeiro trecho do percurso atravessamos uma propriedade particular que é um centro budista.

Seguimos em frente por mais aproximadamente uma hora.

Nesse trecho encontramos muita terra e lama.

Em vista disso muitos já acabaram sujando todos os calçados logo no inicio.

Nossa primeira parada foi em uma clareira, onde podemos avistar um trecho do cânion e o Rio Mampituba.

Logo, após muitas fotos e um bom descanso nossa trilha seguiu para morro abaixo, para encontrarmos onde o rio.

No caminho, além de muitas árvores enormes nota-se a presença de alguns xaxins, os quais eu acho lindos.

O Rio Mampituba é o rio que vamos encontrar lá embaixo. Este mesmo rio é o que encontramos lá em Torres.

Bacana né?

Desta maneira da para ter uma noção do percurso enorme que ele faz.

É ele que faz a divisa entre o estado do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Podemos até dizer que tivemos em dois estados.

Chegando ao Rio Mampituba

Ao chegar no rio você encontrará várias pedras e o cânion ao fundo como uma moldura na paisagem.

Depois desta longa descida, escolhemos as melhores pedras e ali fizemos nosso almoço.

Vamos combinar que não existia lugar melhor para pararmos e almoçarmos cercados de verde e com o barulho do rio ao redor.

Logo após esse descanso, seguimos nossa caminhada cruzando o rio a procura de uma cachoeira escondida entre os paredões dos cânions.

A Cachoeira é formada por uma nascente e a água corre seus fios junto ao musgo.

É bem bonito, ao redor você encontrará uma pedra enorme e mais um trecho do rio que dá para tomar banho, foi aqui que nos refrescarmos em águas geladas e límpidas.

É realmente impressionante a natureza que se encontra neste lugar.

O retorno da trilha

Depois de um bom banho para lavar a alma começamos nossa caminhada rumo ao topo do cânion novamente.

Acredite a subida sempre é pior.

Em nosso retorno passamos por antigas propriedades e encontramos uma linda “floresta” de eucaliptos no caminho.

Achei tão incrível o efeito dos troncos deles esguios que mereceu uma foto.

A subida pelo primeiro trecho por estradas abandonadas e cercadas de verde e castiga as pernas já cansadas.

Na sequência encontramos a estrada rural de chão batido que comentei lá no inicio do post, portanto é ela que nos levará até o encontro do nosso micro-ônibus.

Você pode não acreditar, mas o retorno desta estrada é interminável.

Quando mais se caminha mais falta para chegar.

Mas, calma o sofrimento vai ter fim.

Nossa trilha durou cerca de 8 horas e percorremos 16 km ao todo.

Portanto ela não é recomendada para aqueles que não tem um bom preparo físico, pois é considerada de nível intermediário á difícil.

Porém, o melhor ainda estava por vir.

Enfim depois de toda essa aventura nos direcionamos para um bom café rural para recuperar as energias.

Então, não tinha como terminar melhor o dia né?

Mas me conta abaixo se você já conhece esse lugar incrível aqui no Rio Grande do Sul e o que você achou dele.

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